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O cânone não é fixo, mas também não é aleatório e, sobretudo, não se move constantemente. É uma classificação relativamente estável, e, se os clássicos mudam, é à margem, através de um jogo, analisável, entre o centro e a periferia. Há entradas e saídas, mas elas não são tão numerosas assim, nem completamente imprevisíveis. [...] O surpreendente é que as obras primas perduram, continuam a ser pertinentes para nós, fora de seu contexto de origem. E a teoria, mesmo denunciando a ilusão do valor, não alterou o cânone. Muito ao contrário, ela o consolidou, propondo reler os mesmos textos por outras razões, razões novas, consideradas melhores.

 

Antoine Compagnon, O Demônio da Teoria 

Permanências,

espacialidades,

temporalidades

 

de 19 a 23 de agosto de 2013
Auditório da FAEF / UERN

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN

FACULDADE DE LETRAS E ARTES - FALA

DEPARTAMENTO DE LETRAS ESTRANGEIRAS - DLE

 

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